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Detalhes que fazem a diferença no iPhone

  • Multi-Touch: até o iPhone as telas sensíveis ao toque podiam reconhecer apenas um toque por vez. Movimentos com pinça para trabalhar com o zoom eram impossíveis;
  • Teclado virtual: há quem goste e há quem não goste. Porém, não há como negar o aproveitamento de espaço que um teclado virtual possibilita. Lembre-se é um telefone, um dispositivo para ser usado com uma das mãos, e não um substituto para um desktop. O teclado virtual permite que toda a extensão do aparelho seja utilizado como queira o desenvolvedor, o que é excelente para jogos, por exemplo;
  • Interface intuitiva: a curva de aprendizado é bem baixa. Estamos falando de um telefone. Quem compra quer telefonar. Depois da compra, telefonar é o que a pessoa menos faz;
  • Interface interativa: pela primeira vez estamos “tocando” no jogo, na web, no texto… A relação ficou muito mais pessoal e interativa. Ainda não existem padrões bem definidos. Ninguém sabe ao certo aonde isso pode parar;
  • Padronização: se você souber mexer em um iTreco, você saberá mexer em qualquer iTreco. Esse é um dos motivos para que a maioria das pessoas considere um iPad apenas um iPhone em tamanho ampliado. Esse conceito de padronização é tão forte que com o Lion, a ser lançado muito em breve, sabendo mexer em um iTreco você saberá mexer em um Mac;
  • Portabilidade: there’s an app for that. Apesar de um iPhone não ser um substituto de um desktop, tudo o que é feito num computador pode ser feito no iPhone também. Não com o mesmo conforto, é claro. Você acaba tendo o seu computador no bolso;
  • Integração com o mundo real: GPS, acelerômetro, giroscópio, câmera frontal e traseira. Recursos tecnológicos que permitem uma integração com o meio nunca antes vista. A realidade aumentada ainda está em seus primórdios;
  • Lente da câmera: a câmera do iPhone não deve ser medida em megapixel. Megapixel define o tamanho da foto apenas. A qualidade da lente do iPhone permite fotos que não faz feio frente muitas câmeras point-and-shoot;
  • Foco por toque: focar numa câmera de verdade é basicamente rodar a lente. Para principiantes isso pode ser bem mais complicado do que parece. Aqui basta tocar na tela para focar na área, corrigindo a luminosidade e realçar o alvo;
  • Retina Display: impressiona, olhar a tela e ver uma cor sólida pasteurizada sem a trama dos pixels. A tela é tão boa que quem tira uma foto no iPhone e depois visualiza no próprio dispositivo e num monitor padrão, prefere a visualização do iPhone;
  • Redução de barulho: existe um microfone na parte superior do dispositivo, oposto ao microfone para captação voz, apenas para captar o barulho ambiente e aplicar um filtro de redução de ruído para melhorar a qualidade da ligação ou de uma gravação;
  • Ambiente de desenvolvimento: no mundo Apple tudo é padronizado inclusive o desenvolvimento de aplicativos. Os desenvolvedores montam aplicativos, encaixando as peças(bibliotecas) que a Apple disponibiliza. Isso torna o desenvolvimento mais ágil. Com uma aparência uniforme mesmo aqueles desenvolvidos com recursos mais limitados. Ouso dizer que para ter um grande app para iPhone basta um design matador. A idéia e o desenvolvedor podem ser medíocres.

 

Gustavo Faria

de um tempo em que a UFRJ formava não cientistas da computação, mas bacharéis em informática e acompanhe as Dicas do Coca.
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