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Entendendo o Ranking de Podcast no iTunes

Vira e mexe alguém me perguna como é possível que um podcast que está anos sem atualização consiga se manter bem rankeado.

Antes de tudo vale lembrar que existem cerca de 250 podcasts brasileiros cadastrados na iTunes Store. Não é muito. A pouca concorrência faz ser “fácil” estar entre os Top 100.

A equação para obter o ranking não é divulgada pela Apple. Mas acredita-se que dois quesitos sejam avaliados:

  • Inscrições recentes
  • Avaliações/Resenhas

Mas e os downloads? Será que a Apple não acompanha o número de downloads?

A príncipio ela não teria como fazer isso. Uma vez que o download fica entre o iTunes e o hospedeiro do podcast, com eventuais trackers no meio do caminho. Mas existe uma popularidade para cada episódio. O que indica que de o iTunes pode efetuar o registro do que foi baixado e remeter aos servidores da Apple. Se você tiver algum firewall instalado, tipo o Little Snitch, perceberá o envia de dados para a Apple.

Fora da rede do iTunes outros players de podcast exibem um ranking de popularidade, baseado nos dados compilados pela Apple, exceto o Instacast. Ele tem a sua própria contabilidade baseada no número de escutadas segundo o desenvolvedor, o Martin, me contou.

Ou seja, se um podcast está no top no Instacast é porque naquele dia ele foi o mais baixado.

Mas e os cast sem atualização há tempos que permanecemno topo?

Mesmo sem novos episódios, os brasileiros a cada dia descobrem a mídia podcast, investigam casts desconhecidos e se inscrevem.

Sobre os possíveis dados levados em conta, acredita-se que desassinar e assinar um podcast, aumente o ranking do podcast. Prática não recomendada. Embora acredite que a Apple já iniba essa prática, se é que algum dia ele foi válida. O número de inscrições seria o motivo dos casts sem atualização se manterem no topo.

A análise dos dados do CocaTech indica que o bom posicionamento é devido ao conjunto downloads, assinantes e as avaliações/resenhas. Pendendo para o lado das avaliações/resenhas.

Gustavo Faria

de um tempo em que a UFRJ formava não cientistas da computação, mas bacharéis em informática e acompanhe as Dicas do Coca.
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