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Lion – Primeiras Impressões

Instalei o Lion GM. A versão Golden Master é a versão que, em tese, está pronta para ser “queimada” e distribuída. No caso do Lion que será distribuído via Mac App Store, isso nem é tão verdade assim, mas não invalida o conceito.

A versão está bastante sólida e com poucos bugs. Meu maiores receios eram a compatibilidade de aplicativos e como seria a atualização do GM para a versão final. Sobre o segundo ainda não tenho uma resposta. Apesar da GM e da final na maioria dos casos serem iguais, eu prefiro ter a final. Pra que correr riscos? Queria fazer uma instalacão do zero. Achei que seria muito trabalho instalar tudo de novo. Resolvi fazer um upgrade do meu Snow Leopard 10.6.8.
A instalação foi bem tranquila. Verifiquei o backup do Time Machine e sentei o dedo. Demorou meia hora.

Nem foi preciso usar o backup do Time Machine. E para constar o backup feito no Snow Leopard é compatível com o Lion.

3 aplicativos não funcionaram. iTunes, SugarSync e Little Snitch. Meu iTunes era o 10.5 beta 2, instalei novamente e pronto. O Little Snitch é um firewall. Gosto para ver quais aplicativos estão acessando a internet e onde estão se conectando. Tinha um build beta compatível com o Lion. Funcionou bem. Quando liberam o final do Lion, haverá uma versão compatível. O problema foi o SugarSync. Não existe uma versão para o Lion, apenas quando o Lion for distribuído. Menos mal não fazer uso constante do SugarSync.

Outros aplicativos sofreram alguns probleminhas. Billings, OmniFocus, Reeder e VNC. O Billings não fecha ao clicar no vermelho do semáforo. O OmniFocus pergunta se que salvar antes de fechar, provavelmetne algum conflito com o auto-save. O gestos do Reeder parou de funcionar, provavelmente sobrescritos pelos novos gestos. E nenhum app(RealVNC e Chichen of The VNC para mac ou iOS(ezShare e VNC) conseguiu usar o compartilhamento de tela. O Lion agora é multi-usuário no estilo Terminal Server do Windows. Os aplicativos conseguem chegar até o Mac e exibem uma tela de login. Mas não conseguem interagir via teclado. Apenas o mouse se move. O único jeito que consegui me conctar foi usando o Compartilhamento de Tela padrão do Lion. No finder, menu Ir -> Conectar a Servidor e digite vnc://IP-DA-Maquina.

O spaces mudou muito. Usava 9 spaces no Snow Leopard. A disposicão era uma matriz 3×3. Usava o centro, Space 5, como a principal. Era um esquema matemático para acessar qualquer um dos Spaces de forma rápida usando as setas do teclado. No Lion todos os Spaces ficam numa linha horizontal no topo da tela. A princípio reduzi minhas Spaces para 4, mas ainda estou pensando em qual a melhor maneira para obter mais produtividade nesse novo esquema. Nas Preferências do Sistema não tem como associar um aplicativo a um Space. Isso é feito agora no ícone do aplicativo no Dock, em Opções -> Atribuir a. Ficou mais prático configurar. Só foi difícil achar aonde.
Os aplicativos em tela cheia viram uma “Space” e ficam no topo da tela do Mission Control. Eu consigo me imaginar usando o Mail em tela cheia. Mas não o safari. O browser é para mim um acessório, uma consultor que uso a todo instante. Não me vejo totalmente dedicado a uma navegação. Posso mudar de idéia mas por hora apenas Agenda de Compromisssos e Mail em tela cheia. Talvez o iPhoto. Esse conceito ainda é novo para os demais apliticativos. Vou esperar o suporte ao Lion e ver como lido com isso.

Um detalhe no Safari que gostei foi um indicador de downloads ao lado da caixa de busca. Deixava a tela das Transferências abertas para acompanhar a evolução. Agora ficou muito mais prático.
Os gestos multitarefa do Lion estão muito com cara de iPad. E como uso esse recurso ao extremo no iParelho, adorei. O Foco deixou de ser a barra de rolagem e passou a ser o conteúdo. Na prática o scroll inverteu o sentido. Isso dá um nó na cabeça. Que é facilmente corrigido. Você tenta. Deu errado? Faz no outro sentido. Essa inversão do scroll aconteceu até no “voltar”. Que deixour de ser ir e voltar para ser um virar de páginas. Faz sentido e é totalmente iOS. O chato é que não tem “voltar” no Finder via gestures. Pelo menos por hora.

 

Gustavo Faria

de um tempo em que a UFRJ formava não cientistas da computação, mas bacharéis em informática e acompanhe as Dicas do Coca.
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