opinião

Notebook vs. Desktop

Ainda bem que hoje existem diversas possibilidades hoje em dia para o usuário comum. Desktops, notebooks, tablets, ultrabooks, netbooks. Pensando nisso, teremos uma série de posts destrinchando cada uma das particularidades das categorias que estão disponíveis no mercado.

Vamos começar pelo Notebook vs. Desktop, até por uma questão histórica. Eles foram os primeiros a surgir.

Computador é igual a carro. O importante é andar fato. Mas você pode ir de um modelo popular 1.0, sedan, esportivo, utilitário, caminhão, e tantas outras possibilidades. Se você tem uma família com filhos a melhor opção tende a ser um sedan ou um utilitário esportivo. Computador é o mesmo.

Foi-se o tempo em que os notebooks eram limitados. Hoje eles lutam de igual para igual com os desktops.

Com R$1300 compra-se um notebook no submarino com Pentium Dual Core com 3 gigas de RAM e 320 gigas de HD. Pelo mesmo preço temos um desktop com o mesmo tamanho de tela, core i3, 4 gigas de RAM e 1 tera(1000 gigas) de HD. Esse comparativo de preço mostra o valor da “portabilidade”. Isso é o que devemos pensar quando a questão é notebook: portabilidade. Precisamos de portabilidade de equipamento?

A nuvem já possibilita a portabilidade de arquivo. Não importa se a pessoa está em casa, no trabalho ou numa viagem, o Dropbox permite o acesso constante aos seus arquivos.

Para o usuário padrão 80 gigas de armazenamento é mais do que suficiente. Existe o usuário que gosta de fotos, séries, música, filmes. Eles sim precisam de mais espaço. Mas para isso existem os drives externos. Capacidade de armazenamento não é mais fundamental.

Quem gosta de séries tem a opção de conectar seu notebook na TV via HDMI e assitir em alta definição. Ter um desktop implica em outro dispositivo anexo a TV, cópia em pen drives, distância da TV. O que importa? Portabilidade. Sentar numa mesa de escritório pode ser produtivo. Mas usar o notebook na rede/cama/sofá e ler os emails pode ser relaxante. Qual o seu perfil?

O usuário comum tampouco sente grandes diferenças entre 2 gigas ou 4 gigas de RAM. Nem entre um core i3 ou core i7. Ler emails, produzir textos, elaborar uma planilha não exigem muito. Agora se você lida com podcast, edição de vídeo, desenvolvimento de aplicativos ou alguma tarefa específica. Além da portabilidade você deve pensar na capacidade de executar tal tarefa. Editar vídeo numa tela de 15″ pode ser bastante desconfortável. Se optar pelo notebook, será preciso ter um monitor extra. Provavelmente, mesmo num desktop com tela grande, um segundo monitor para exibir a paleta de ferramentas pode ser necessário. De novo podemos resumir a questão à portabilidade.

Tamanho de Tela, Potência, Periféricos e Upgrades são pontos a serem pensados caso você possua necessidades específicas. Se não, a questão fica na portabilidade.

A família brasileira estatisticamente possui 2 filhos. Essa é outra ótica que podemos usar. O computador será de uso pessoal ou familiar? Se for de família, um desktop faz mais sentido. O desktop é mais resistente, mais difícil de ser roubado, mais fácil de ser monitorado. Computador familiar como qualquer eletro-doméstico familiar deve ter uma lugar fixo, facilita a administração do uso.

Pessoalmente, eu opto pelo notebook sempre, exceto se for de uso familiar. Penso que o ganho em portabilidade compensa. Mesmo que o notebook seja usado fixa em cima de uma mesa. Vejo um futuro de equipamentos pessoais e portáteis, tal qual celular, cada um tem o seu próprio dispositivo.

Gustavo Faria

de um tempo em que a UFRJ formava não cientistas da computação, mas bacharéis em informática e acompanhe as Dicas do Coca.
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