opinião

Do PDA ao iPhone

Meu primeiro PDA foi um Pilot 1000, logo em 1996. Poder interagir diretamente com a tela me encantava. E ainda era praticamente um computador de mão. Tinha saído definitivamente do mundo das agendas eletrônicas. Usei o palm por uns 10 anos. Tanto que minha caligrafia absorveu bons traços do Graffiti.

Já naquela época produzia conteúdo no PDA e fazia o HotSync para pegar os dados no desktop e vice-versa. Passei pelo PalmPilot Professional, Palm III, Palm Vx e por fom o Tungsten T3. Na minha opinião o T3 foi o melhor de todos.

Era possível instalar aplicativos, que eram difíceis de serem encontrados, e faziam praticamente tudo o que fosse necessário.

Uns dez anos depois, encaminhei meus dados para a nuvem, ainda nem existia esse termo, trabalhando com os dados através do meu celular. Não precisar fazer o HotSync era uma dádiva. Primeiro foi o T610 da Sony Ericcson e depois um K550i. Até mesmo quando fui para a Nextel, com um i876, continua a acessar os dados através da internet, web browser e programas java.

Resiti ao iPhone por 2 anos. Meu primeiro iPhone foi um 3GS é a praticidade em ralação às soluções anteriores é incomparável. Não só pela plataforma em si como também pelos recursos do aparelho.

Compartilho essa história para dizer: se você quiser fazer, você dará um jeito. Existe “gambiarra” pra tudo. iPhone ou “Android”, tanto faz. De qualquer modo será possível realizar seu objetivo. Talvez mais fácil. Talvez mais difícil.

 

Gustavo Faria

de um tempo em que a UFRJ formava não cientistas da computação, mas bacharéis em informática e acompanhe as Dicas do Coca.
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