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Depois de quase dois anos, voltei ao mundo do JailBreak

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Seja bem-vindo, Jayme!


Em 2009, tive meu primeiro iphone (3G – 8Gb) e com ele, jailbreak (JB). Naquela época, o sistema era muito limitado, então o JB era um grande atrativo.
No final de 2011 com o IOS 5, o sistema da apple passou a atender praticamente tudo o que eu necessitava, então larguei esta prática e passei a usar apenas o sistema oficial.

O grande problema é que o sistema não mudou muita coisa de lá para cá.
Hoje eu sinto falta de algumas coisas no sistema, como um sistema de proteção no aparelho mais eficiente que o Find my iPhone.

Decidi então voltar a me aventurar no mundo do JB onde tudo pode travar e a bateria pode ir para o espaço!
Minha primeira impressão foi que está tudo muito mais evoluído, começando pelos aparelhos (processamento e baterias) que permitem uma gordura de processamento extra no sistema, além do universo JB em si.

Onde antes era necessário baixar um firmware zerado ou já modificado, restaurar o iphone, abrir o software de jailbreak, usar cabo original da apple, fazer sequencia de teclas na hora certa, dar 3 piruetas e recitar cantigas nórdicas. Hoje você pega o seu IOS (compatível, é claro) como está e simplesmente roda o programa. O JB é aplicado e você não perde nada.

Porque essa necessidade de ter 400 funcionalidades extras para fazer um JB?
Me bastou 2 coisas.
Mais segurança e organização no aparelho.

Cito 6 aplicações (Tweaks):
1- IGotYa (4 euros): Não substitui o Find My iPhone, mas é um complemento quase perfeito!
Nele, se o iPhone for roubado, o ladrão pode tentar desbloquear o aparelho, ao errar a senha, o software tira uma foto e te envia por email com a localização.
Além disso, se o ladrão tentar desligar o aparelho segurando o botão home + power, ele também tira uma foto e te manda com a localização.
Também existe a opção do software liberar o aparelho para qualquer senha digitada de forma errada, ocultando dados sensíveis, como agenda, emails e contatos (além é claro de te mandar um email com foto e localização).

2- Infinifolders (2 U$): elimina a limitação de 12 aplicativos por pasta.
Sou extremamente minimalista na minha tela de aplicativos e não existe nada mais irritante do que ser obrigado a criar uma pasta Fotos, Fotos2 ou então ficar usando sinônimos como Uteis, Utilitários e etc.
Hoje eu possuo apenas a tela principal com 5 pastas e alguns aplicativos soltos.

3- Bolt (Free): oculta o ícone da bateria, ficando apenas a porcentagem da bateria (existe apenas um pequeno Bug, quando o cydia está aberto, o símbolo da bateria fica aparecendo).

4- NCSettings (Free): Aplicação que mais me fez falta quando larguei o JB. Atalho de funções no IOS, como ligar e desligar Wifi, 3G, Dados do Celular, Flash e etc.

5- Activator (Free): permite personalizar ações através de toques na tela.

6- MobileTerminal (Free): É necessário alterar a senha alpine né?

Testei também o IntelliScreenX 6, achei muito bom, porém usar ele na totalidade seria ir contra a segurança do aparelho e também parece ser um grande consumidor de dados, o que poderia ser ruim usando o 3G.
Este aplicativo dá novas funcionalidades a tela de notificações, apresentando os seus feeds RSS, atualizações do Facebook, atualizações do Twittter e Emails. Além de um atalho para o envio de SMS.
Além disso, é possível passar a ter acesso a tela de notificações com o celular bloqueado. O que pode ser desativado, mas a possibilidade de escolher o que será apresentado na tela de notificações com o celular bloqueado seria um diferencial incrível, embora eu ainda esbarraria no alto consumo de dados.

Pesquisei outras aplicações (inclusive citadas no episódio sobre JB aqui no CocaTech, mas nenhuma me chamou tanta atenção)
Meu aparelho continua estável sem mudanças visíveis no consumo de bateria.
Se amanha ou depois a Apple suprir boa parte destas necessidades, adeus JB.

Se você busca mais funcionalidades no seu iPhone, aconselho a experimentar.

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